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Venda de motos tem queda amenizada por entregadores

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O setor de motos teve 75,3 mil unidades emplacadas, anotando pequena queda de 5,6% na comparação com fevereiro. A retração nas vendas esperada por causa do período de quarentena foi atenuada com o crescimento da procura de motocicletas para serviços de entrega.

Já a média diária de emplacamentos baixou 23%, de 4,4 mil em fevereiro para 3,4 mil unidades em março. O acumulado do trimestre teve 246,8 mil unidades licenciadas, um recuo de 4,6% na comparação com iguais meses do ano passado. Segundo a Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários, este efeito delivery perderá força como consequência de concessionárias fechadas, fábricas de motos em férias coletivas e redução da oferta de crédito.

HONDA TEVE QUEDA MENOR QUE A MÉDIA EM MARÇO

O volume de licenciamentos da Honda em março reforça a tese de que a procura de motos para serviços de entrega atenuou os efeitos da quarentena provocada pelo coronavírus. A Honda teve 60,3 mil motos emplacadas no mês, recuando apenas 2,7% em relação a fevereiro. A marca é a líder do segmento de motos, tem a maior rede (acima de mil concessionárias) e também a maior variedade de modelos.

Somente da linha urbana CG 160 (a mais procurada para serviços de entrega) são quatro opções: Titan, Fan, Start e Cargo. Para a Yamaha, segunda colocada, as 10,3 mil motos emplacadas em março resultaram numa queda maior ante fevereiro, 17,3%. A empresa também tem motos urbanas adequadas ao motofrete (125 Factor, 150 Factor e 150 Fazer), mas sua rede é menor, por volta de 400 revendas.

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