Duas associadas de um clube entram em contato por uma plataforma, trocam mensagens e decidem trocar de casa nas férias, num acerto do tipo “minha casa, sua casa”, por um curto período. Parece filme, e é, porque essa foi a história do clássico “O amor não sai de férias”, com Cameron Diaz, Jude Law e Kate Winslet que mostra um pouco desse modelo autêntico de hospedagem.
No Brasil, a BeLocal Home Exchange apostou no turismo de troca de casa nas férias e, mesmo com a pandemia, tem observado um forte crescimento no número de associados. Diversas pesquisas têm mostrado que os brasileiros não veem a hora de viajar novamente. Um levantamento a Skyscanner indica que quase 40% acreditam poder viajar para destinos nacionais ainda este ano e a grande maioria planeja alguma viagem para os próximos seis meses. “Acredito que as pessoas estão preocupadas e cientes da importância do isolamento, mas viajar nas férias sempre esteve na lista de desejos dos brasileiros e agora mais do que nunca. As pessoas continuam planejando e sonhando com as próximas férias”, analisa Andrea Aguiar, fundadora da plataforma, que acredita que a retomada deve ser cautelosa e gradual.
A grande maioria dos associados da BeLocal é do e de países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Chile, mas a empresa tem casas em mais de 20 países e mantém parcerias. “Criamos a BeLocal justamente para divulgar esse modelo sustentável de hospedagem na América do Sul, acabando com a crença de que viagens colaborativas não oferecem conforto e são apenas para jovens. Grande parte de nossos associados são famílias e aposentados, e temos tanto casas de altíssimo padrão como casas mais simples”, observa.