Os cinco maiores no ano passado foram China, Estados Unidos, Países Baixos, Japão e Irã.

images[1]

Quem são os 20 maiores compradores do agro brasileiro

Data:
Autoria:
Fonte:

A China se manteve na liderança do ranking dos 20 maiores compradores de produtos agropecuários brasileiros em 2019, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esses mercados absorveram 75,3% dos US$ US$ 96,8 bilhões exportados pelo Brasil em mercadores de origem agrícola.

Os cinco maiores compradores do agro brasileiro no ano passado, conforme nota divulgada pelo Mapa, foram China, Estados Unidos, Países Baixos, Japão e Irã. 

Embora tenha se mantido na liderança do ranking, a China reduziu suas compras em 12,5% no ano passado. O valor total adquirido pelos chineses caiu US$ 35,44 bilhões, em 2018, para US$ 31,01 bilhões em 2019.

Segundo o Mapa, a queda ocorreu em função do declínio do volume importado de soja em grão. Em 2018, a China importou do Brasil 68,56 milhões de toneladas da oleaginosa; em 2019, a quantidade diminuiu para 57,96 mi de t em 2019. Ou seja, houve uma redução de 10,6 mi de t nas importações chinesas do produto.

Com o menor volume, o valor adquirido de soja em grão diminuiu de US$ 27,23 bilhões, em, 2018 para US$ 20,50 bilhões em 2019. Conforme o Mapa, a queda nas compras chinesas da brasileira grãos teve como um dos principais fatores a peste suína africana (PSA), que provocou uma drástica redução do plantel de suínos do país asiático, com reflexos na demanda pelo grão.

O mercado chinês também reduziu as compras de farelo de soja. As exportações do produto para o país diminuíram 12%, passando de US$ 6,62 bi, em 2018, para US$ 5,83 bi, em 2019. Já as vendas externas de óleo de soja declinaram 32,1%, saindo de US$ 1,03 bi, em 2018, para US$ 696 milhões em 2019.

Em compensação, assinala o Mapa, houve crescimento das exportações de inúmeros outros produtos, que atenuaram, em parte, a queda das exportações de soja em grãos: carne bovina in natura (US$ 2,68 bilhões; +80,1%); carne de frango in natura (US$ 1,23 bilhão; +53,7%); algodão não cardado nem penteado (US$ 816,93 milhões; +56,1%); carne suína in natura (US$ 611,77 milhões; +101,4%); açúcar de cana em bruto (US$ 384,26 milhões; +77,8%); fumo não manufaturado (US$ 382,67 milhões; +135,8%).

EUA e Japão

Os Estados Unidos ficaram na segunda posição, com aquisições de US$ 7,18 bilhões (+6,4%). Entre os principais produtos importados do agronegócio brasileiro, o país aumentou as importações de celulose (US$ 1,19 bilhão; +14,7%); café verde (US$ 903,46 milhões; +17,0%); álcool etílico (US$ 627,59 milhões; +22,6%); madeira perfilada (US$ 350,19 milhões; +3,1%); carne bovina industrializada (US$ 313,52 milhões; +21,2%).

Na relação dos 20 principais importadores do agronegócio brasileiro, sublinha o Mapa, três países tiveram crescimento das aquisições acima de dois dígitos: Japão (US$ 3,34 bilhões; +57,3%); México (US$ 1,29 bilhão; +41,3%); e Rússia (US$ 1,27 bilhão; +20,3%).

“No caso do Japão, as exportações de milho foram as responsáveis pelo incremento de dois dígitos nas exportações do agronegócio brasileiro. Em 2018, o Brasil exportou US$ 40,67 milhões em milho para o Japão (238 mil toneladas). Já no ano de 2019, as exportações de milho subiram para US$ 1,15 bilhão ou o equivalente a 6,9 milhões de toneladas do cereal”, observa a nota do Mapa.

Ainda conforme o ministério, o incremento das exportações de milho também foi responsável pelo aumento das exportações ao México. As vendas externas de milho para o México subiram de US$ 19,4 milhões em 2018 (129 mil toneladas) para US$ 320,0 milhões em 2019 (1,9 milhão de toneladas).

Já para a Rússia, o produto que teve maior contribuição para o crescimento das exportações brasileiras do agronegócio foi a carne bovina in natura. As exportações do produto subiram de US$ 11,48 milhões em 2018 para US$ 212,59 milhões em 2019.

notícias agronegócio

Artigos

Notícias do Mercado