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O varejo de olho no Big Data

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Um estudo desenvolvido pela GS&UP, empresa do Grupo GS& Gouvêa de Souza, e divulgado recentemente, cujo objetivo era analisar as principais dores e prioridades do varejo brasileiro em relação à tecnologia, mostrou que as soluções de big data e analytics lideram os planos de investimentos do setor nos próximos três anos com 67%, seguidas pelos meios de pagamentos (56%); enquanto as soluções de logística foram indicadas por 49% dos respondentes.

O cenário se repete quando os entrevistados foram questionados sobre em quais tecnologias eles pretendem investir, de fato, nos próximos três anos: big data e analytics é a opção de 74% dos usuários, porém, sua aplicabilidade ainda é de 11%. Ou seja, apesar da maioria dos varejistas perceberem a importância dessas soluções para sua operação, poucos são os que, de fato, pretendem priorizar e aplicar essas ferramentas no seu dia a dia.

Isso acontece porque no cenário atual, seja no varejo ou em qualquer outro campo de atuação, está crescendo o número de empresários que entendem a importância de investir em instrumentos para diminuir os “gaps” de sua operação. Esse público já está entendendo que essas ferramentas auxiliam a minimizar as fraudes, além de melhorar o atendimento aos consumidores interno, externo e assegurar melhores negociações com parceiros.

Por meio dos algoritmos presentes nos dados colhidos online e analisados com devida expertise, os varejistas podem avaliar as tendências de mercado usando múltiplas fontes, o que torna as análises ainda mais precisas. No que compete o relacionamento com o cliente, por exemplo, a utilização de ferramentas de CRM (Customer Relationship Management), combinadas com big data, auxiliam no rastreamento de informações específicas e embasadas para criação de estratégias de relacionamento e vendas mais personalizadas, com maiores índices de sucesso.

Para tanto, são processados dados colhidos de pesquisas de mercados realizadas por cada consumidor. A pesquisa de dados contribui para diminuição de riscos com mercadorias paradas e maiores prejuízos, em vista que aponta o comportamento de compras, sazonalidades, produtos e quantidades necessários etc. Em paralelo, auxilia ainda a criação de novos itens que possam satisfazer necessidades específicas, em buracos de mercado. Por fim, com dados de comportamento da concorrência, é possível antecipar-se, desenvolvendo um planejamento estratégico com maior índice de sucesso e visão de futuro empresarial.

Por isso, acreditamos que sim, o futuro do varejo passa pelas soluções oferecidas pela análise de dados. A pergunta que fica agora é: quando a aplicação será feita, de fato e quem despontará? O momento ideal tem ficado para trás, assim como alguns concorrentes… Não seja mais um!

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