Kia quer ampliar rede atual para 95 lojas

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A Kia Motors pode ampliar sua rede de concessionárias em até 15 unidades, passando dos atuais 80 para 95 pontos de venda. O motivo é uma reestruturação iniciada em novembro com a contratação de José Luiz Vendramini como diretor de planejamento estratégico da rede. A Kia também pretende ampliar a cobertura nacional, atualmente em 60%.

“Os novos pontos de venda não terão apenas showroom, mas também um ou dois boxes de serviço. Essas unidades estarão em cidades próximas a uma concessionária completa e por isso serão do mesmo grupo”, afirma Vendramini.


O executivo considera ações em shoppings e aeroportos, mas estas não serão prioridade, já que pontos desse tipo ficam em cidades onde a Kia já tem concessionárias. O objetivo é mesmo fincar bandeira em novas praças.

Vendramini concedeu entrevista a Automotive Business durante o lançamento do Kia Rio, à venda em versões de R$ 69.990 e R$ 78.990. Com o novo modelo, com a expansão da rede e o crescimento esperado para 2020 no setor automotivo, a Kia projeta emplacar ao menos 12 mil unidades este ano, quase 30% a mais que no ano passado.

O Kia mais vendido em 2019 foi o Sportage, com 4,1 mil unidades emplacadas. Ele concorre com Jeep Compass e Hyundai iX35, por exemplo. O segundo Kia em volume foi o utilitário Bongo, com 2,4 mil licenciamentos. O sedã Cerato teve menos de 2 mil emplacamentos porque o novo modelo só entrou na rede em setembro. Para 2020 a empresa espera cerca de 4 mil unidades.

Outros Kia à venda no Brasil são o sedã Stinger, o SUV Sorento, a minivan Grand Carnival e o monovolume Soul. Gandini diz que há estudo para produzir na fábrica uruguaia da Nordex (a mesma que monta o Bongo) mais um modelo da Kia, sem revelar, no entanto, o que seria. A cautela se justifica. O Bongo começou a ser fabricado ali em 2010, mas teve sua produção interrompida de março de 2016 até o início do ano seguinte por causa da crise econômica do Brasil.

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