A indústria automotiva brasileira ganhou uma injeção de ânimo para continuar crescendo e desenvolvendo novas tecnologias nos próximos cinco anos, pelo menos.

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Crédito: Divulgação/Volkswagen

Indústria automotiva brasileira terá injeção de R$ 1 bilhão em novas tecnologias

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Lançados na última sexta-feira (22) pelo governo federal, os Programas Prioritários do Rota 30 (política de incentivos ao setor automotivo), garantiram às montadoras o direito de investir em desenvolvimento tecnológico o valor correspondente aos 2% da alíquota que seria paga sobre a importação de peças sem equivalente no Brasil.

A estimativa é que sejam feitos investimentos anuais de R$ 200 milhões por ano pelos próximos cinco, totalizando R$ 1 bilhão.

Os recursos serão geridos por um conselho formado por representantes da indústria automotiva e da academia e liberados por meio de cinco entidades que participarão do processo: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa de Minas Gerais (Fundep).

Eficiência e inteligência automotiva

Luiz Carlos Moraes,  presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), se mostrou empolgado com o anúncio e projetou carros “mais inteligentes e eficientes” em um futuro próximo.

“Queremos carros mais eficientes, mais inteligentes, mais conectados e mais seguros. Isso é uma parceria que envolve o setor privado e as entidades e a academia visando ter veículos melhores. O dinheiro será usado para desenvolver, fazer pesquisa e inovação para que a gente possa atender essas demandas da sociedade”, comentou, ao site Money Times.

Entre os itens que receberão maior atenção e investimentos da indústria automotiva no Brasil com a injeção desse montante estão os que trabalham as metas de eficiência energética e os voltados à segurança. “Esse aporte financeiro vai acelerar a implementação”, concluiu.

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