O mercado de aplicativos de delivery registrou crescimento significativo durante o período de isolamento social decorrente da pandemia, momento em que o serviço levou comodidade e segurança para os consumidores. Uma pesquisa do Instituto QualiBest mostrou que a quantidade de pessoas que não tinha um app de entrega instalado no smartphone caiu de 54% em 2018 para 28% em 2020. Nesse período, a modalidade que mais cresceu foi a de pedidos de refeição: 26%.
Esse mercado em crescimento é liderado pelo iFood, aplicativo que, na Black Friday 2020, bateu recorde no número de pedidos registrados em um dia: 2,5 milhões. De acordo com a pesquisa, o app tem o maior share of mind do mercado de delivery e é a opção predileta de 60% dos usuários. Mas o awareness dos concorrentes Uber Eats e Rappi cresceu 50% de 2018 até agora.
Confira a lista dos aplicativos de delivery mais utilizados:
- iFood (75%)
- Uber Eats (35%)
- Rappi (18%)
- App de delivery próprio do restaurante (13%)
- 99Food (10%)
- James, Aiqfome e Delivery Much (4%)
O usuário de aplicativos de delivery
De acordo com o estudo do Instituto QualiBest, 53% dos usuários que utilizam aplicativos de entrega de alimentação pertencem às classes A e B e 47% às classes C, D e E. A maioria reside no Sudeste e usa o serviço aos finais de semana e feriados. Já o valor do tícket médio de pedido por pessoa é de R$ 43.
“A comodidade, o processo de compra fácil e rápido, e a variedade são grandes benefícios trazidos pelos aplicativos. Além disso, há a oportunidade de usar cupons de desconto, conhecer novos restaurante e diminuir os gastos versus ida a um estabelecimento físico”, diz Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest sobre a adesão do modelo.
Mas, apesar dos benefícios, os consumidores ainda se dizem insatisfeitos com a cobrança de taxa de entrega. Quando perguntados sobre as desvantagens do serviço, os participantes da pesquisa citaram pedidos errados ou danificados e demora na entrega. São alguns dos desafios que os aplicativos precisam enfrentar.