Honda patenteia moto elétrica com drone na traseira

Honda patenteia moto elétrica com drone na traseira

A Honda, fabricante japonesa de automóveis, registrou uma patente de uma moto elétrica com um drone embutido na traseira. O projeto inusitado foi revelado pelo Cycle World e, através de diagramas e algumas informações, explica como funcionaria o veículo.

Através de um controle na motocicleta, o piloto poderá acionar a abertura da traseira para a liberação do drone que, conforme indicam as imagens, se expandirá após sair do compartimento. O equipamento será capaz de navegar e retornar à motocicleta de forma independente, permitindo que o piloto mantenha-se concentrado na estrada.

Para que utilizar um drone?

Honda/Reprodução

Bom, você deve estar se perguntando como essa função pode ser útil. Essa ideia que, inicialmente parece vinda de um filme hollywoodiano, torna-se mais palpável ao compreender a motivação da fabricante. Segundo a Honda, o drone foi pensado como uma ferramenta para monitoramento do tráfego e para o transporte de baterias substituíveis.

A última aplicação, embora possível, ainda parece um pouco distante. A tecnologia de bateriais substituíveis já está presente em alguns modelos, como a moto elétrica Zero FXS. No entanto, cada módulo pesa cerca de 20 kg, o que não é compatível com as dimensões do drone.

Por fim, a Honda ainda cita outra aplicação. O drone serviria como um sistema de resfriamento através de seus rotores, que “sugariam” o ar quente da bateria. No entanto, vale lembrar que, ao contrário das motos a combustão, as elétricas não costumam gerar calor extra quando paradas.

Aplicabilidade da função

Honda/Reprodução

Analisando as imagens, é possível notar que a motocicleta tem uma pegada esportiva. Caso o veículo esteja em altas velocidades, provavelmente, o drone não será capaz de acompanhá-lo — tampouco retornar para o compartimento em segurança.

Embora esse sistema não pareça muito inteligente em estradas, o encaixe poderia ser feito facilmente quando a moto estivesse parada no tráfego ou em algum sinal. De qualquer forma, a Honda não se preocupou em detalhar o funcionamento do veículo. Portanto, pode ser que a fabricante desenvolva soluções para esses problemas futuramente.