A estranha história do mexicano que quer fazer Lamborghini no Paraguai
Jorge Antonio Fernández García é um empresário que ganhou notoriedade…
Ser concessionário de automóveis não é fácil. O investimento é alto e há uma grande dependência do negócio na atratividade da linha de produtos da marca que o concessionário representa. Quando a marca está com a linha de produtos que o mercado quer, é hora de fazer caixa. Quando o trabalho é administrar a demanda, ganhar dinheiro é fácil. Bom concessionário é aquele que consegue ganhar dinheiro, ainda que bem pouco, na época de baixa quando a montadora ainda está renovando a sua linha de produtos.
Data: Fonte:
Viver estes “altos” e “baixos” têm sido uma constância para muitos concessionários. Para fugir desta volatilidade muitos buscaram ganhar escala e diversificar suas bandeiras para que os momentos bons de algumas marcas pudessem amenizar os “vales” de outras.
Outras estratégias de lucratividade clássicas são os lucros oriundos dos produtos financeiros (F&I), a valorização do pós-venda e o foco no segmento de usados. Tudo isso tem sido feito, mas será suficiente para garantir o retorno do negócio nos próximos anos?
Ao olhar o número de novas marcas entrando no mercado e o volume de investimento da indústria no Brasil, uma coisa é certa: a briga vai ser feia. Será que haverá mercado para todos? Duvido. Em mercados altamente competitivos quem ganha é o consumidor. Lê-se: “Margens baixas”. Para quem? Para toda a cadeia.
Outra consequência clara deste cenário é que as épocas “áureas” não serão tão vistosas como antigamente, pois os momentos de renovação serão ofuscados por um número maior de outros lançamentos. Já a época de baixa de uma montadora tende a ser bem pior, dado a maior quantidade de ofertas existentes para o cliente.
Também não podemos esquecer que esta festa de juros um dia vai acabar. Pode até levar algum tempo, mas a tendência é que o Brasil tenha juros reais mais comportados. Isto afetará a lucratividade dos produtos de F&I para a rede.
E quanto ao Pós-Venda? Carros com maior tecnologia embarcada, híbridos, soluções de mobilidade, entre outros será lugar comum. Se as próprias montadoras estão com dificuldade de encontrar mão de obra qualificada no Brasil, o que dirá a rede de concessionários?
E a localização? Os custos dos imóveis nos grandes centros estão proibitivos. Como acomodar mais volume em um menor espaço? Como garantir o retorno do investimento com margens cada vez menores?
A resposta passa por um repensar do negócio. Ganhos de escala, eficiência e qualidade serão a tônica dos que terão sucesso. Mais do que nunca, é hora de planejar este futuro, olhar muito criticamente para o negócio, para a qualidade dos processos, das pessoas e do relacionamento com os clientes. O futuro será próspero, mas só para os que estiverem preparados.
Linkedin
Envelope
[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]
Jorge Antonio Fernández García é um empresário que ganhou notoriedade…
Iniciativa envolve consórcio de 14 empresas que buscam por solução…
Um tipo de teste novo tipo de teste novo tipo…
Entre as responsabilidades mais cruciais de um líder está inegavelmente a criação,…
O mercado ainda está surpreso com os últimos resultados das pesquisas da…
Discorrer hoje sobre a importância da internet em nossas vidas e no…
A Fenabrave acaba de divulgar uma pesquisa sobre o mercado de veículos…
As consequências do baixo volume de vendas em 2015 e 2016 são…
Qualquer concessionário automotivo que hoje ainda não esteja participando do mercado de…