Cielo passa a oferecer maquininhas em comodato

Cielo passa a oferecer maquininhas em comodato

A Cielo vai passar a oferecer maquininhas em regime de comodato, que é uma espécie de empréstimo. A nova modalidade vai complementar o portfólio da empresa, que já atua com venda e aluguel de equipamentos.

Por esse sistema, a Cielo pode retirar do cliente as maquininhas que ficarem sem utilização. É uma forma de incentivar o uso efetivo do parque de maquininhas.

O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, disse que hoje a empresa já vende maquininhas com subsídio. Se essas maquininhas não são utilizadas, há perda de dinheiro. “Se vendo dez máquinas, ativo seis ou sete. Se eu vendi com subsídio, joguei fora esse recurso.”

Segundo ele, a ideia de trabalhar com comodato já existia antes de outros concorrentes entrarem nessa modalidade. “Temos a prerrogativa de desenvolver parcerias com clientes, apontando no volume de captura que justifique.”

Mas o futuro é das maquininhas?

Não. Justamente por isso a Cielo vem apostando no desenvolvimento de soluções de pagamento, como o link de cobrança que é enviado por WhatsApp. “Nos preparamos para migração da venda pura para construção de um ecossistema digital que vai ser o futuro do varejo”, afirma Caffarelli.

“O super link ganhou protagonismo na pandemia, mostrou a relevância que tem para o varejo, que precisa ficar mais conectado. Dos 1,5 milhão de clientes, tivemos 700 mil habilitados a usar o link de pagamento”, disse o presidente da Cielo.

O link de pagamento foi impulsionado pelo fechamento do comércio durante a pandemia. Com as lojas fechadas, foi uma forma prática de continuar recebendo pelas vendas efetivadas.