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Leia MaisImpacto positivo virá do segmento de máquinas rodoviárias, enquanto o agrícola será estável.
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Após queda em 2019, vendas de máquinas devem subir 2,9% em 2020
As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias perderam o fôlego em 2019 e encerraram o ano com queda de 8,4% na comparação anual e com um volume de 43,7 mil unidades, voltando ao mesmo nível de 2016. Apesar disso, a Anfavea, associação das fabricantes, mantém o otimismo para com o setor e projeta um novo crescimento no volume de vendas em 2020 na ordem de 2,9%, com 45 mil unidades.
Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, o impacto positivo virá do segmento de máquinas rodoviárias – que inclui escavadeiras e trator de esteiras, entre outros. Embora sua representatividade dentro do setor seja pequena, o executivo aponta que neste ano há indícios de investimentos na área de infraestrutura, o que pode alavancar as vendas.
Das 45 mil máquinas previstas para serem vendidas neste ano, apenas 5 mil são rodoviárias, mas pode representar um crescimento de 14,4% sobre as 4,3 mil entregues em 2019.
As demais 40 mil unidades serão de máquinas agrícolas, entre tratores e colheitadeiras, o que segundo a Anfavea se mantém estável com relação ao ano passado.
Já para o mercado externo, as montadoras esperam exportar volume ligeiramente maior em 2020, em torno de 13 mil unidades ou 1% de aumento sobre as 12,9 mil exportadas no ano passado, que representaram aumento de 1,5% sobre 2018. Segundo Moraes, o setor é menos dependente da Argentina e o envio de mais máquinas rodoviárias aos Estados Unidos ajudou e elevar as exportações do ano.
Com a exportação em ligeira alta, a produção de máquinas no Brasil deverá voltar a crescer após amargar queda de 19% em 2019 com relação ao ano anterior, somando 53,1 mil. Para 2020, a Anfavea estima fabricar 56 mil máquinas, entre agrícolas e rodoviárias, um aumento de 5,4%.
SETOR AMEAÇADO
Apesar da projeção mais otimista, a entidade confirma sua preocupação com o risco de uma nova falta de recursos para os financiamentos do setor, motivo pelo qual as vendas do ano passado foram prejudicadas. Segundo o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto, os recursos atuais destinados aos agricultores para o financiamento de máquinas por meio do Moderfrota, Pronaf e outros programas serão mais uma vez insuficientes para suportar a demanda até o fim do atual PLano Safra, previsto para encerrar em junho.
“Os recursos vão acabar na primeira semana de março”, revela o vice-presidente da Anfavea. “Isso acontece todo ano, há pelo menos dez anos. Houve um remanejamento de parte dos recursos, tardio, mas houve, na faixa de R$ 1 bilhão. Desta vez seriam necessários uma injeção de pelo menos mais R$ 2 bilhões para que pudesse cobrir todo o ano safra atual.”
Para Alfredo, a previsibilidade dos negócios depende do anúncio do Plano Safra 2020-2021 pelo governo e da transparência de suas decisões. “O ideal é anunciar o que de fato vai ser possível fazer, se vai ter crédito ou mesmo comunicar que não haverá recursos, porque o setor precisa se planejar com antecedência”, argumenta.
O vice-presidente reforça que por enquanto a Anfavea vai manter sua projeção de estabilidade do volume de vendas para máquinas agrícolas. “Se o governo anunciar o tamanho do recurso, se houver uma proposta também por parte dos bancos privados com crédito atrativo e se anunciar o Plano Safra a tempo, podemos mudar esse número.”
Segundo o executivo, a entidade já pediu agendamento de reuniões com representantes do Ministério da Agricultura para expor os problemas gerados pela falta de crédito suficiente ao setor e pela ausência de planejamento. Alfredo explica que o ideal é que o governo anuncie ainda no primeiro semestre o montante de recursos destinados ao Plano Safra 2020-2021.
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