Pesquisa com consumidores resulta em bons indicadores.

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Anfavea vê com otimismo intenção de compra de veículos em 2020

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Uma pesquisa encomendada pela Anfavea à Webmotors, plataforma de compra e venda de veículos, resultou em bons indicadores na intenção de compra dos consumidores.

“A conclusão é positiva, indica um bom número de intenção de compra para 2020 e é um sinal que confirma que o ano que vem será melhor”, comenta o presidente da Anfavea, Luis Carlos de Moraes ao apresentar os resultados do estudo realizado em novembro com pouco mais de 6,7 mil usuários do aplicativo.

A consulta mostrou que 88% dos entrevistados manifestaram intenção em trocar de carro no ano que vem, o que pode não ser necessariamente um carro novo. Cerca de 80% dos que querem comprar carro pretendem escolher um usado e 20% um zero-quilômetro. Entre a parcela de 21% dos que responderam e não possuem automóvel, 93% deles estão considerando comprar um modelo em 2020.

O estudo mostrou ainda que 70% dos que querem trocar de carro em 2020 devem fazê-lo ainda no primeiro semestre.

“Obviamente a amostragem foi feita com um público que trafega por um portal de compra e venda de veículos, mas todos os indicadores são muito positivos, revelando que muita gente que adiou a compra por conta da crise vai realizar sua intenção em 2020”, destaca Moraes.

O presidente da Anfavea confirma com a pesquisa o viés positivo esperado pelas fabricantes em 2020. Embora só vá divulgar a previsão do ano em janeiro, o executivo adianta que espera um ano melhor do que 2019.

Alguns indicadores baseiam a estimativa da entidade, que prevê um cenário mais promissor em 2020, como juros em queda, oferta crescente de crédito, investimentos em infraestrutura, retomada do emprego, programa de privatizações, retomada do mercado imobiliário, melhor gestão orçamentária e continuidade das reformas.

“Sendo factual, estamos trabalhando com um crescimento do PIB entre 2% e 2,5% para 2020; não é um grande avanço, mas ajuda o setor”, diz Moraes.

Dado o cenário, a indústria não verbaliza, mas a intenção no curto prazo é chegar aos 3 milhões de veículos vendidos – talvez ele possa ser alcançado em 2020. Neste ano, o volume de vendas será de 2,8 milhões de veículos, entre leves e pesados, significando crescimento de 9,1% sobre 2018.

Até novembro, os emplacamentos somaram 2,52 milhões, alta de 8,3% sobre os 2,33 milhões vendidos entre janeiro e novembro de 2018. Em novembro, embora a indústria tenha anotado queda das vendas com relação a outubro, por causa do menor número de dias úteis, registrou a melhor média diária desde 2014: foram licenciados 12.344 veículos em cada um dos vinte dias úteis do mês passado.

 

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