Agronegócio já representa 25% do mercado de drones

Agronegócio já representa 25% do mercado de drones

Você já deve ter ouvido falar sobre “agricultura de precisão” . Um dos principais gargalos que a tecnificação do agronegócio busca resolver é a capacidade de produzir alimentos para uma população que não para de crescer, sem aumentar a extensão de terras agricultáveis – o que traria problemas ambientais.

Somos quase 7,6 bilhões de pessoas no planeta! Até 2050 esse número deve ultrapassar a marca de 9,7 bilhões. Como alimentar tanta gente sem aumentar o desmatamento? A resposta é: melhorando a eficiência.

Para aumentar a produção por área é preciso investir em tecnologia . Uma das que se destacaram nos últimos cinco anos foi a utilização de drones . Para você ter uma ideia, o agronegócio já é responsável por 25% do faturamento global da indústria de drones, ocupando a segunda posição entre os segmentos que mais utilizam esta ferramenta, ficando atrás apenas do setor de Infraestrutura (1º), mas a frente de setores importantes como: Transporte/Logística (3º), Segurança (4º) e Mídia/Entretenimento (5º).

Segundo dados divulgados pela PricewaterhouseCoopers (PWC), o mercado global de drones movimentou cerca de US$ 127 bilhões até 2020.

Mas porque a utilização de drones é tão importante no agronegócio? Segundo dados da EMBRAPA, confirmados por medição via satélite da NASA, o Brasil utiliza 7,6% de seu território com lavouras (64 milhões de hectares). Somando aos quase 149 milhões de hectares de pastagens nativas ou implantadas, chagaremos à marca de 213 milhões de hectares destinados ao agronegócio.

Somente com a utilização intensa de tecnologias de precisão e com baixo custo, seremos capazes de monitorar, estudar e atuar em uma área tão grande. O mapeamento de qualidade ajuda a reduzir os custos, minimizar os impactos ambientais e aumentar a produção. Isso tudo reflete no valor agregado dos nossos produtos, com ganhos expressivos de retorno econômico, social e ambiental.

Para acompanhar este avanço as empresas de tecnologia vêm desenvolvendo softwares com capacidade de coletar, armazenar e analisar as mais variadas informações, desde uma análise precisa das condições químicas, físicas ou biológicas do solo, até o estudo do clima por georreferenciamento, possibilitando a implantação de processos agrícolas autônomos antes e depois do plantio, por exemplo.