O grupo Adecoagro, controlador de usinas de etanol de Angélica e Ivinhema, no Mato Grosso do Sul, fará investimentos de R$ 445 milhões.

Adecoagro investirá R$ 445 milhões em usinas no Mato Grosso do Sul

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O projeto envolve a ampliação, manutenção e recuperação da produção de cana-de-açúcar destinada às unidades localizadas em lvinhema e Angélica, ambas no Mato Grosso do Sul.

Além delas, a Adecoagro também controla uma usina em Monte Belo (MG).

Em recente portaria publicada no Diário Oficial da União, pelo Ministério de Minas e Energia (MME), está aprovada a prioridade dada ao projeto de investimentos do grupo Adecoagro.

A medida é necessária para que a companhia possa fazer a emissão de debêntures incentivadas ou os chamados Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Ampliação do canavial

Segundo o texto assinado pela secretária de petróleo, gás natural e biocombustíveis do MME, Renata Beckert Isfer, a ampliação do canavial totaliza 14,37 mil hectares.

Além disso, o projeto trata da renovação da soqueira em 12,59 mil hectares e da realização de trato cultural em 105,45 mil hectares.

No total, 132,41 mil hectares foram afetados pelo projeto, que tem previsão de conclusão em 31 de dezembro deste ano.

Conforme as regras estabelecidas, o ministério considerará que o projeto não foi implantado se houver um atraso na implantação superior a 50% do prazo.

Ou seja, considerando que a aprovação é datada de ontem e o prazo estabelecido é no final do ano, a Adecoagro precisaria concluir o projeto até, no máximo, dia 14 de janeiro de 2020.

A informação sobre projetos que não forem terminados, por sua vez, ficará a cargo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Juntas, as usinas em lvinhema e Angélica têm capacidade para moer até 13 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.

Além disso, possuem autorização para fabricar, diariamente, 1,2 milhão de litros de etanol anidro e 2,8 milhões de litros de hidratado.

Confirmados

Segundo o Campo Grande News, os investimentos foram confirmados pelo secretário de Estado de Produção Jaime Verruck.

Ele destaca que o uso de CRAs para captação e recursos via mercado vem crescendo no agronegócio.

E explica que as debêntures são uma opção que as pessoas físicas têm de investir em empresas.

Isso porque uma vez que ao comprar um deles, na prática, você empresta recursos para uma companhia que vai lhe devolver o montante principal acrescido de juros.

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